São Paulo, terça-feira, 26 de março de 1996 |
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Carro-pipa abastecia zona rural
FÁBIO GUIBU
A informação é do motorista José Edmilson do Nascimento, 30, que por um ano e meio foi o responsável pelo transporte da água adquirida junto à Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento). A seguir, trechos da entrevista que deu à Agência Folha. (FG) * Agência Folha - A água que você levava para o IDR era clorada? José Edmilson do Nascimento - Para o instituto ninguém botava cloro, não. Agência Folha - Na água da zona rural, você usava cloro? Nascimento - Um pouquinho. Agência Folha - Onde você colocava o cloro? Nascimento - Colocava aqui, na portaria. Os vigilantes davam uma medida para a gente colocar. Agência Folha - Uma latinha de tinta com cloro dentro? Nascimento - Era, sim. Agência Folha - Não ficava cloro da zona rural na água que você levava para o hospital? Nascimento - Acho que não. Quando eu descarregava na zona rural deixava as torneiras abertas para derramar o resto que tinha. Agência Folha - Nunca deu problema com a água? Nascimento - Nunca. Tenho para mim que não foi a água, porque nunca tinha ofendido ninguém. Como vai ofender agora? Texto Anterior: Companhia muda o sistema de cloração Próximo Texto: Polícia Civil do Espírito Santo faz paralisação; Dois operários morrem em explosão na Bahia; Tiroteio entre polícia e suspeitos mata 1 em SP Índice |
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