São Paulo, quinta-feira, 28 de março de 1996 |
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'Não vou entrar em polêmica'
DA REPORTAGEM LOCAL "É tudo absurdo. Não vou entrar em polêmica com esses idiotas, o banco (Excel) está desesperado", declarou ontem à Folha Nagib Audi, um dos donos da Química Industrial Paulista, a propósito da nota distribuída anteontem pelo banco Excel.Na nota, o Excel chama Nagib Audi de "extorsionário" e diz que ele "operou e opera com caixa dois". A nota também insinuou o envolvimento do empresário no assassinato, em 1989, do advogado Fernando Antonio Maron. Audi pediu que o jornal entrasse em contato com seu advogado, Alexandre Thiollier Filho. Thiollier afirmou que está preparando queixa-crime por calúnia e difamação contra o banco Excel e seu principal acionista, Ezequiel Nasser. "Todas as afirmações (da nota do Excel) são totalmente inverídicas e mentirosas, insinuando fatos que jamais foram levantados contra o sr. Nagib Audi ou qualquer outra pessoa ligada à Química Industrial", disse Thiollier. O advogado afirmou que Nagib Audi foi dono do Banco Econômico de São Paulo, e não do Banco Audi, como diz a nota do Excel. "O Econômico de São Paulo foi vendido em 1974 ao Induscred, sem passivo". Em resposta ao senador Antônio Carlos Magalhães, Thiollier disse que "é muito fácil para o senador acusar alguém de ladrão, estando protegido por imunidade parlamentar" Texto Anterior: Choque em protesto fere seis Próximo Texto: Banco Central impõe limite para gestão das reservas Índice |
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