São Paulo, quinta-feira, 28 de março de 1996 |
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Lerner quer limite para gastos
DA REPORTAGEM LOCAL O governador do Paraná, Jaime Lerner (PDT), afirmou ontem que é favorável ao fim da estabilidade de servidores públicos para permitir a limitação dos gastos com salários a 60% da receita.Mas ressaltou que as demissões devem obedecer a critérios que protejam os servidores de perseguições políticas. "Não podemos perpetuar eternamente os privilégios", disse o governador, sobre a estabilidade. O PDT, legenda de Lerner, é um dos partidos de oposição que defendem a estabilidade. O governador lembrou que o limite de 60% para gastos com funcionalismo já está previsto na Lei Camata, sancionada no ano passado. De acordo com a lei, União, Estados e municípios devem atingir o percentual até 1998. As declarações do governador foram dadas em entrevista coletiva em São Paulo, minutos antes de um encontro com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Lerner evitou dar declarações sobre os temas polêmicos que ocuparam o governo federal nos últimos dias: acusações de fisiologismo e CPI dos Bancos. Sobre fisiologismo, disse que não estava no Congresso para saber se o governo barganhou favores e cargos em troca de votos para a reforma da Previdência e contra a CPI dos Bancos. Não se declarou nem contra nem a favor da CPI, mas defendeu que o governo tome a iniciativa de esclarecer as dúvidas sobre o saneamento do sistema financeiro. Texto Anterior: Principais pontos do parecer de Moreira Franco Próximo Texto: Bresser Pereira já comemora vitória Índice |
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