São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 1996 |
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Receita tributária na Argentina cai 2,8%
DANIEL BRAMATTI
O acordo, que será assinado no próximo dia 12, em Washington, estabelece ainda um déficit fiscal máximo de US$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre. O déficit do período ainda não foi calculado pelo Ministério da Economia. Apesar disso, o subsecretário de Orçamento, Marcos Makón, disse que a meta acertada com o FMI não será ultrapassada. O total de impostos arrecadado em março (US$ 3,25 bilhões) é apenas 1,3% superior ao coletado no mesmo mês do ano anterior. Na época, a alíquota do IVA (imposto sobre o consumo) ainda não havia subido de 18% para 21%. Além disso, a Argentina sofria os piores efeitos do chamado "efeito tequila" (da crise mexicana). A recessão que o país atravessa desde então é a principal barreira para o aumento significativo da arrecadação. No primeiro bimestre do ano, a atividade industrial caiu 5,7% em relação ao mesmo período de 95, segundo levantamentos oficiais. A retração da economia também provocou uma deflação de 0,5% em março -índice que reflete a queda no consumo interno. A queda do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre é estimada entre 6% e 7%. O resultado oficial sai no final do mês. Texto Anterior: Brasileira fará propaganda da Lancôme Próximo Texto: Estudo indica que produção é baixa na AL Índice |
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