São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996 |
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Guiba ameaça expulsar os dissidentes
LUIZ MALAVOLTA
O grupo dissidente do sindicato é liderado pelo vice-presidente por Santo André, Cícero Firmino da Silva, o Martinha. Ele quer acabar com a unificação da entidade e voltar a criar o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André. "Ainda não pensamos em expulsão, mas, se essa rebelião de diretores contra a entidade persistir, certamente vamos levar o assunto para a assembléia, a fim de acabar com as divergências", disse Guiba. Busca e apreensão Ontem, segundo Guiba, o grupo dissidente do sindicato teria recebido um ofício pedindo para que devolvam carros e telefones celulares que estão usando. Eles também foram informados que terão seus salários de dirigentes sindicais suspensos. Guiba disse que o prazo para a devolução dos carros e celulares do sindicato terminava ontem. "A partir de amanhã (hoje), vamos usar a Justiça para recuperar o que é do sindicato." Guiba disse que o estatuto do sindicato prevê a retomada dos veículos, dos telefones e a suspensão dos salários nesses casos. "Não fazemos nada contra a lei" Guiba acusou Martinha de ser um "dissidente profissional". Segundo ele, essa é a "terceira rebelião" que Martinha promove contra diretorias do sindicato. "Ele fez isso em outras administrações por duas vezes." Para Guiba, a divisão do sindicato seria "ruim" para a categoria. "Temos muito mais força unidos. Os metalúrgicos sabem disso e não respaldam o divisionismo." Texto Anterior: Argentina quer antecipar alíquota zero Próximo Texto: Dissidente critica truculência Índice |
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