São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996
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Dissidente critica truculência

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BAURU

José Tomaz Neto, vice-presidente do sindicato do ABCD por Mauá e um dos diretores dissidentes, disse ontem que seu grupo não pretende devolver os veículos e os telefones celulares.
"Se eles quiserem, que venham com a Justiça", afirmou Neto, que completa: "Nós vamos exigir do pessoal do Guiba (Heiguiberto Navarro, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD) para devolver o patrimônio que era do sindicato de Santo André antes da unificação."
Segundo ele, esse patrimônio era constituído por oito carros, dois caminhões de som, uma gráfica e uma escola profissionalizante.
"A turma de São Bernardo é antidemocrática e truculenta. Se eles quiserem nos expulsar, que o façam, pois do nosso lado estão os trabalhadores", declarou.
Em nota divulgada ontem à imprensa, Neto e Cícero Firmino da Silva, o Martinha, afirmam que os dissidentes repudiam "as atitudes ditatoriais impostas pela cúpula sindical de São Bernardo do Campo."
Eles também dizem estar "dispostos a defender o patrimônio dos trabalhadores metalúrgicos de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra."

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