São Paulo, sexta-feira, 5 de abril de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Fiat consegue flexibilização
DANIEL BRAMATTI
O acordo havia sido contestado pela UOM (União Operária dos Metalúrgicos) que alegou falta de legitimidade do Sindicato dos Mecânicos. A Justiça de primeira instância suspendeu as negociações, mas a Corte Suprema anulou a medida. A Fiat havia condicionado investimentos de US$ 600 milhões em sua fábrica de Córdoba à retirada dos obstáculos jurídicos ao acordo. Executivos da empresa chegaram a pedir apoio ao presidente Carlos Menem. O acordo prevê jornada de 44 horas semanais, sem especificar horário. Em caso de necessidade, a linha de montagem funcionando em três turnos diários. O salário será menor do que o pago por outras montadoras. A acordo é válido até o fim de 1998. O aumento máximo de salários nos dois últimos anos do convênio foi fixado em 15%. Haverá prêmios de produtividade, variáveis segundo o desempenho econômico da empresa. Quando as férias superarem 14 dias, a Fiat poderá concedê-las em partes. (DB) Texto Anterior: Dissidente critica truculência Próximo Texto: Petrobrás quer novo aumento da gasolina Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |