São Paulo, sábado, 6 de abril de 1996 |
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Líder foge de publicidade e escreve livro
WILLIAM FRANÇA
Desde que foi preso, tem afirmado que não quer saber de publicidade. Passou os dois primeiros dias introspectivo, negando-se a atender aos pedidos da imprensa para que se deixasse fotografar. Passa o dia na cela de 16 metros quadrados sozinho. Reclama da falta do que fazer. Pediu ao advogado Natanael Lacerda papel e canetas para escrever. Quer continuar o livro de memórias, que já tem 48 capítulos prontos. Pediu também ao advogado -o único que tem acesso a ele, por ordem judicial- que lhe trouxessem o violão, a TV e o aparelho de som que tinha na cela do Cepaigo. A cela é destinada à prisão disciplinar de militares, mais confortável do que a do Cepaigo. Está ao lado de outra onde se encontram menores que cumprem pena em regime especial. O advogado quer mantê-lo lá -acha que no Cepaigo ele não tem garantia de vida porque teme que "os demais presos não tenham entendido a mensagem dele ao liderar a rebelião." (WF) Texto Anterior: Revolta marca enterro Próximo Texto: Polícias se desentendem Índice |
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