São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Questão de conveniência Antes de assumir a presidência da República, Jânio Quadros governou o Estado de São Paulo. Um dia foi à Rede Record conceder entrevista a seu amigo Murillo Antunes Alves, jornalista e hoje vereador paulistano. Na TV, Jânio encontrou o jornalista Hélio Ansaldo, com quem estudou direito na USP. Motivado pela amizade antiga, Hélio foi informal: - Como vai Jânio? A resposta veio rápida: - Jânio, não, sr. Hélio. Sou governador e exijo o respeitoso tratamento de vossa excelência. Constrangido, Hélio Ansaldo pediu desculpas. Passado algum tempo, Jânio retornou à Record para uma nova entrevista, na condição de candidato a presidente. O encontro com Hélio Ansaldo se repetiu, e o jornalista disse: - Como está, excelência? Jânio respondeu: - Para que tanta formalidade, Hélio? Somos amigos há tempo. Por favor, chame-me de Jânio. Texto Anterior: Melancia no pescoço; Efeito retardado; Confusão interna; Plágio privatista; Estratégia Garrincha; Morte lenta; Shakespeariano; Por um fio; Lamento presidencial; Desgraça alheia; Âncora ameaçada; Imperialismo ianque; Tanque furado; Realidade virtual; Galã de Páscoa Próximo Texto: Os verdadeiros palestinos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |