São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996
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Banho de língua mata bactérias

SUZANA CAMARÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

Vá até um espelho, abra bem a boca, depois, os olhos, e responda com toda franqueza: com que cara está a sua língua?
Cor-de-rosa, lisinha, refrescante, como manda o figurino?
Agora, uma segunda pergunta: quais tratos você tem dado ultimamente à dita cuja?
Nenhum? Nem uma varridinha sequer? Bochecho, então, é coisa que a coitadinha não recebe há séculos. Verdade ou mentira?
Pois saiba você que, segundo a odontopediatra Rosa Maria Lauretti, descuidar da higiene da língua não é um privilégio dos guris.
"Noventa por cento dos adultos não se lembram que têm língua e que a mesma, assim como os dentes, é depositária de bactérias", alerta ela.
Varrer a língua com uma escova macia -sem pasta de dente e no sentido garganta-lábio-, é a maneira mais sabida de eliminar as células mortas e os resíduos alimentares alojados nas papilas, causadores não só da já famosa aparência esbranquiçada -medonha-, como também do célebre gosto de cabo de guarda-chuva. Repugnante.
Realizada a escovação, um bochecho com adstringente bucal não vem a ser obrigatório, mas é sempre bem-vindo.
Afinal, ter uma língua linda, limpa e perfumada é importantíssimo para o bem-estar e segurança de seu dono, além de causar imenso prazer a quem o interessar possa, não é mesmo?

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