São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996 |
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Solução exige ação integrada
DA REPORTAGEM LOCAL Devido ao aumento da intensidade das inundações nos últimos anos, o poder público está começando a encarar de forma diferente a erradicação das enchentes.Ao invés de prefeitura municipal e governo do Estado efetuarem suas próprias ações, articula-se a realização de obras integradas. Na capital paulista, por exemplo, as canalizações de córregos e rios secundários realizadas pela prefeitura acabam aumentando o volume de água que chega nos rios Pinheiros e Tietê. Mas o governo estadual, responsável pela administração desses dois rios, não está conseguindo realizar obras na velocidade necessária para absorver esse aumento. Com isso, os problemas nas regiões que recebem a canalização podem terminar, mas os causados pelo excesso de água lançada no Tietê e Pinheiros podem crescer. "As duas administrações devem trabalhar juntas, e estão começando a fazê-lo", diz Alfredo Savelli, presidente do Instituto de Engenharia do Estado de São Paulo. A prefeitura está realizando diversas obras de canalização, como as dos córregos Jaguaré e Pirajuçara. Promete ainda construir, até o final do ano, dois "piscinões" para reduzir a velocidade da água que chega ao córrego Aricanduva. Já o governo estadual pretende investir R$ 650 milhões (R$ 500 milhões emprestados pelo governo japonês) em obras para aumentar a calha do rio Tietê e construir duas barragens na sua nascente. Texto Anterior: Vender após a cheia é prejuízo certo Próximo Texto: Cheias acabam e preço triplica Índice |
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