São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996 |
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Carro mais bonito chega ao Brasil
GRACILIANO TONI
Quem reclama da pasteurização do desenho dos carros desta década se delicia com as linhas absolutamente inconfundíveis do Spider -um conversível de dois lugares. Descendentes de italianos com dinheiro suficiente para comprar um não podem pensar duas vezes. O modelo é ótima homenagem à tradição de bom design da Itália. Além de esbanjar beleza e exclusividade, o carro, a US$ 64 mil, é uma pechincha se comparado às versões cabriolé do BMW 325 (US$ 101,2 mil) e do Audi 80 (US$ 102,9 mil). Potente -usa o mesmo motor V6 do modelo 164, com 190 cavalos- e estável, o Alfa é gostoso de guiar a qualquer velocidade. Devagar, com a capota abaixada, o Spider é dócil e macio. Velocidade Acelerando, sai na frente de muito esportivo -nenhum nacional chega perto. Segundo a fábrica, atinge 220 km/h. Mais largo, mais baixo e mais curto que um Tempra, o Spider é também mais pesado. O carro passa a impressão de ser denso. Sua direção, rápida e precisa, tem o peso certo para transmitir sensação de segurança ao motorista o tempo todo. O Spider só peca por ter tração dianteira. Nas arrancadas mais rápidas, os pneus giram em falso com facilidade. Em curvas, também seria melhor ter as rodas traseiras "empurrando". Ele é bonito em qualquer cor, mas fica melhor vermelho -o normal, não o metálico. Se a idéia é aparecer, o verde ácido é a escolha certa. Nada é tão chamativo. Texto Anterior: CARTAS Próximo Texto: Modelo 145 tem ótimo desempenho Índice |
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