São Paulo, sexta-feira, 12 de abril de 1996
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Citados dão outra versão

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Botafogo, Laerte Alves, e o ex-juiz Wilson Roberto Cattani dão em depoimento versões que rebatem as suspeitas.
Cattani diz não conhecer Alves e que não participou de esquemas de fraude.
Diz que ligou para Silvio Merenda porque queria propor para ele uma sociedade no comércio de roupas em São Paulo.
Em relação ao episódio descrito pelo ex-árbitro Dulcídio Wanderley Boschilia e pelo presidente do Catanduva, Donizete Menino, ele confirma ter estado no Botafogo.
Afirma que foi buscar uma camisa do Botafogo, mas nega ter se encontrado com Laerte Alves.
O presidente do Botafogo também nega participação em fraudes e diz desconhecer Cattani.
Afirma que, se alguma vez o viu durante o Campeonato Paulista da Série A-2 (encerrado em agosto), não foi capaz de reconhecê-lo.
Em janeiro, Alves dissera que Cattani ligou-lhe "mais de 300" vezes, mas que sempre outras pessoas atenderam o telefone.
Cattani diz no depoimento que recebeu de Nélson César Giacomini, seu conhecido e na época diretor do Botafogo, a informação de que Alves gostaria de obter três carros importados.
Por isso, completa, fez repetidos telefonemas à casa e ao celular de Alves e ao Botafogo -cerca de 400 ligações.
(MD)

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