São Paulo, segunda-feira, 15 de abril de 1996 |
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Vice-prefeito é o virtual candidato do PT à Prefeitura de Porto Alegre
JOSÉ MASCHIO
Até 20h40 de ontem, ele vencia a prévia do partido, com 55% dos votos apurados. Pont disputou a indicação com o deputado federal José Fortunatti e o vereador Clóvis Ilgenfritz. * Agência Folha - O sr. pertence à Democracia Socialista (esquerda do PT), mas foi apoiado por Olívio Dutra (ex-prefeito de Porto Alegre), mais identificado com a corrente Articulação, que tinha Fortunatti e Ilgenfritz como mais próximos. Como explica esta situação? Raul Pont - Apesar de estarmos à esquerda dentro do PT, sempre apoiamos o Dutra, que é uma espécie de magistrado do PT no Estado. Espero que o partido, após as prévias, se mantenha unido. Agência Folha - Articula-se uma frente de partidos contra mais um prefeito petista em Porto Alegre. Como encara essa possibilidade? Pont - Seria interessante disputar contra um candidato único. Vale lembrar que o PT sai com uma margem de 300 mil votos fixos e isso pode nos dar a eleição ainda no primeiro turno. Agência Folha - Qual a razão desse otimismo? Pont - Números do próprio Datafolha mostram isso. Em 92, quando das prévias, o Tarso (Genro, atual prefeito) tinha 17% da preferência. Chegou no primeiro turno com 49,5% dos votos. Neste ano, nas prévias, estou com 32%. A seguir a tendência, o PT elege seu prefeito no primeiro turno. Agência Folha - Como vice, o que facilita em uma campanha? Pont - O contato com a cidade. Fui o coordenador do programa de ampliação do Orçamento Participativo, conheço a realidade da cidade. Vamos atacar também a questão do desemprego. Texto Anterior: Disputa em São Paulo é no voto-a-voto Próximo Texto: Leiva derrota governista em São Paulo Índice |
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