São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 1996 |
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Bicheiro dominaria 40% do jogo
MARCELO GODOY
Também foi procurado pela reportagem o advogado de Noal, Newton Azevedo, mas ele não foi encontrado. Ao depor na Justiça, Noal, seu filho e a cambista disseram que eram inocentes. Segundo a polícia, Noal seria o maior bicheiro do Estado. Ele, que dominaria cerca de 40% do jogo paulista, responde a três outros processos sob a acusação de mandar matar bicheiros rivais. O processo contra Noal e seu filho está baseado nas provas obtidas pela operação "Vietcong" da Corregedoria da Polícia Civil. Em 22 de maio passado, três delegados fecharam a fortaleza (central de apuração de apostas) do bicheiro, no edifício Vancouver, na avenida Angélica, em Higienópolis (região central). No local, foi apreendido o computador com a contabilidade de Noal. A documentação mostraria que o bicheiro tem negócios com colegas cariocas e paulistas. Nos arquivos, também havia relações de pagamentos para funcionários do jogo do bicho e despesas classificadas como "pp". Essa sigla significaria pagamento de propina, segundo a polícia. Além disso, os policiais também descobriram duas lista: uma com cerca de 200 pontos de jogo de apostas computadorizadas e outra com as contas bancárias do esquema do jogo. (MG) Texto Anterior: Noal é condenado a um ano de prisão Próximo Texto: Fita com a suposta venda de órgãos vai ser periciada Índice |
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