São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 1996 |
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País terá 8,2 mi de assinantes
DA REPORTAGEM LOCAL O governo calcula que o Brasil tem um mercado potencial para telefonia celular de 8,2 milhões até o final de 1998 e de 17,2 milhões até o ano 2003.A estimativa consta do Programa de Recuperação e Ampliação do Sistema de Telecomunicações e do Sistema Postal (Paste), divulgado no final do ano pelo Ministério das Comunicações. Atualmente, há 1,9 milhão de assinantes. O fim do monopólio estatal das telecomunicações foi aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado e a lei específica que vai autorizar a venda das concessões está em discussão na Câmara. Atualmente, as telefônicas estatais exploram o serviço ocupando metade das frequências (Banda A) disponíveis para o celular. As empresas privadas disputarão as concessões para a outra metade das frequências (Banda B). Em 1991, o governo tentou abrir o mercado para a iniciativa privada e chegou a lançar editais para vários Estados, que foram suspensos por ações judiciais. Na primeira tentativa, as áreas foram divididas por Estados e o grupo que vencesse em uma só poderia participar em outra como minoritário (10% das ações). Existem cinco outros consórcios formados para disputar as concorrências e há outros em formação. Os consórcios já existentes são os seguintes: AT&T, Globo e Bradesco; Andrade Gutierrez Telecomunicações e USWest; Banco Safra, O Estado de S. Paulo e BellSouth; Arbi, Rede Brasil Sul, Safra e Bellsouth; Grupo Itamaraty, Splice do Brasil e GTE. Texto Anterior: Folha entra na disputa dos celulares Próximo Texto: BC liquida banco e distribuidora em SP Índice |
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