São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Ministros levam MP a FHC
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A edição da MP (medida provisória) que vai reduzir o percentual de mistura do álcool anidro na gasolina era esperada para a noite de ontem, no Palácio do Planalto.Os ministros Dorothea Werneck (Indústria, Comércio e Turismo), Raimundo Brito (Minas e Energia) e Gustavo Krause (Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal) encaminharam ao presidente Fernando Henrique Cardoso a exposição de motivos que justifica a edição dessa medida provisória. A MP deverá permitir, "em caráter de excepcionalidade", a redução de 22% para 12% do álcool anidro que vai misturado na gasolina. Ela deve liberar, também, a substituição do anidro por outros aditivos oxigenados -provavelmente o MTBE, um derivado de petróleo ou o álcool hidratado. Numa versão da exposição de motivos à qual a Folha teve acesso, a mistura de anidro a 22% seria mantida apenas nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Crise A MP deverá vigorar até o final de maio. Seu objetivo é contornar a crise de abastecimento provocada pela falta de álcool anidro nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. O motivo das divergências entre os técnicos do governo, que acabaram retardando a solução para a crise de abastecimento, foi a discordância quanto ao uso dos aditivos que serão empregados no lugar do anidro. Contra o MTBE pesa o fato de ele ser mais poluente; contra o álcool hidratado, o fato de sua mistura à gasolina ainda não ter sido testada nas ruas. Texto Anterior: Safra não atende consumo Próximo Texto: Para postos, falta é localizada Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |