São Paulo, domingo, 28 de abril de 1996 |
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Conflito pôs cidade no mapa
LUIZ ANTÔNIO RYFF
Para muitos, Mantes-la-Jolie é sinônimo de problema por causa de Val-Fourré, onde vivem 25 mil pessoas. É por causa de Val-Fourré que Mantes-la-Jolie é candidata a servir de sede para uma zona franca. O subúrbio foi criado para abrigar imigrantes que foram trabalhar nas fábricas da Renault e da Peugeot em cidades vizinhas. Estrangeiros compõem 60% da população, a maioria da Argélia e do Marrocos. O desemprego é de 30%. Cerca de 40% dos seus habitantes têm menos de 25 anos e a renda média é de 2.000 francos (R$ 400). "A coabitação de comunidades de diversos parâmetros culturais causa medo nas pessoas.", diz Pierre Bedier, prefeito da cidade. Para Bedier, o desemprego tem causas específicas. Começa pela crise na indústria automobilística e passa pela alta taxa de natalidade entre os imigrantes. O prefeito espera que a zona franca crie vida nova em Val-Fourré: "Nesse bairro não há trabalho nem atividades sociais. Isso reforça a desesperança." (LAR) Texto Anterior: Gangues dividem território de Val-Fourré Próximo Texto: Medo de tráfico afastou golpe, diz analista Índice |
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