São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996 |
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Jobim quer que Gabriel reforce inquérito
LUCAS FIGUEIREDO
"O IPM preocupa, em vista da sua precária estrutura e do encurtamento do prazo final", afirmou o ministro. Jobim esteve ontem em Marabá e Curionópolis, (PA) acompanhando o andamento do IPM e do inquérito civil. A estrutura do inquérito militar se resume ao presidente, coronel João Paulo Vieira, ao escrivão e a uma máquina de escrever. Conforme a Folha antecipou na semana passada, o encurtamento do prazo das investigações do IPM de 40 para 20 dias está beneficiando os envolvidos na operação. Promotores que cuidam do inquérito dizem que o processo contra os policiais pode ficar comprometido pela falta de estrutura do IPM somada à diminuição do prazo para investigação. O professor da USP Paulo Sérgio Pinheiro, que acompanhou o ministro, disse que "é absolutamente escandalosa a falta de estrutura do IPM". Dos 155 militares que participaram da operação, só 34 foram ouvidos. O prazo para o encerramento dos trabalhos é 9 de maio. É preciso um inquérito rápido, porém consistente", disse Jobim. Texto Anterior: Ministério quer ter mapa da produção Próximo Texto: Procuradores viram 'sem-teto' Índice |
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