São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996
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Procuradores viram 'sem-teto'

ESTANISLAU MARIA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM (PA)

Não é só a Polícia Técnica do Pará que tem problemas de infra-estrutura para investigar o massacre de Eldorado do Carajás. O prédio da Procuradoria-Geral de Justiça do Pará foi interditado há um mês por problemas de estrutura.
A procuradoria ocupa provisoriamente um andar no prédio do Banco do Estado e, por falta de gabinetes, os procuradores têm de trabalhar em casa.
Com a interdição do prédio, passaram para o Banpará apenas a parte administrativa e a Promotoria do Consumidor.
Sessenta promotores foram espalhados pelo Tribunal de Justiça, Associação do Ministério Público e em duas casas do governo, transformadas em escritório no centro de Belém.
Aos 31 procuradores coube trabalhar em casa. Eles vão à procuradoria, recolhem as informações necessárias, fazem diligências, juntam toda a papelada e levam os processos para casa.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, essa é uma situação provisória e, nos próximos meses, os procuradores e promotores do Pará voltam a ter um prédio próprio.
Na semana passada, reportagem da Agência Folha mostrou as improvisações que os peritos da Polícia Civil estavam fazendo para testar as armas do conflito.

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