São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996 |
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Jobim quer que Gabriel reforce inquérito
LUCAS FIGUEIREDO
"O IPM preocupa, em vista da sua precária estrutura e do encurtamento do prazo final para o resultado", afirmou o ministro. Jobim esteve ontem em Marabá e Curionópolis, leste do Pará, acompanhando o andamento dos inquéritos civil e militar. A estrutura do inquérito militar se resume ao presidente, coronel João Paulo Vieira, ao escrivão e a uma máquina de escrever. Promotores que cuidam do inquérito dizem que o processo contra os policiais pode ficar comprometido pela falta de estrutura do IPM, somada à diminuição do prazo para investigação. O coordenador do Núcleo de Estudos da Violência , Paulo Sérgio Pinheiro, afirmou que "é absolutamente escandalosa a falta de estrutura do IPM". A Universidade Estadual de Campinas vai analisar os laudos periciais de exames feitos no IML de Marabá e fitas de TV do massacre de Eldorado do Carajás a pedido do secretário de Segurança Pública do Pará, Paulo Sette Câmara. Colaborou a Folha Sudeste Texto Anterior: Sem-terra põem fogo em casa Próximo Texto: Exército pode ceder terra para reforma Índice |
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