São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996 |
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'Bate-papo' é a seção mais procurada
DA REPORTAGEM LOCAL Na estréia do Universo Online, o serviço on line do grupo Folha, anteontem na Internet, a maior procura foi pela seção Bate-papo.O serviço, "chat" em inglês, permite o diálogo em tempo real entre os usuários, em "salas" com até vinte pessoas. "Em menos de 12 horas de existência já virou mania", disse Rui Branquinho, que acessou o serviço no domingo. "Os 'chats' são divertidíssimos." Nílson Alves de Moraes acrescentou: "Só quero dizer que adorei. Perdi um bom tempo falando besteiras". Depois do Bate-papo, os dois serviços mais procurados, no Universo Online, foram as Últimas Notícias, reunidas pela Agência Folha 24 horas por dia, e a Folha do dia, com a quase totalidade do conteúdo do jornal. Paquera Com relação ao Bate-papo, alguns usuários reclamaram, por exemplo, que "tem gente usando o espaço sem um compromisso maior, o do debate". Ou, na frase do usuário Emílio Carazzai, "no Bate-papo cabem algumas 'chat-rooms', algumas salas a mais", mas principalmente "na linha do sério". "Você tem dez salas livres para rolar a paquera", afirmou ele. "Nada contra... mesmo. Apenas acho que poderíamos ter coisas na linha das reformas, Eldorado do Carajás, Caruaru." O número de salas do Bate-papo já foi ampliado desde domingo e vai ser ainda mais. Estados Unidos A procura pelo Universo Online, no primeiro dia, foi dividida em 75% de acessos do Brasil, 17% dos Estados Unidos e os restantes -sobretudo- da Europa. Na fase anterior a domingo, os acessos ao serviço da Folha vinham, na maioria, dos EUA -chegando a 60%. Thomas Holszman entrou no serviço pelos EUA e declarou que "é um prazer acompanhar as notícias diárias do Brasil, com tanta riqueza de detalhes". Depois dos EUA, o país com maior número de acessos foi a Grã-Bretanha. Linha Quanto à velocidade da linha, o usuário Rodrigo Mello disse ter ficado satisfeito ao "perceber uma melhora na conexão". Outros, porém, como Radoico Câmara Guimarães, observaram "demora no carregamento". Luciano Sathler reclamou: "Até quando estaremos com essas linhas lentas da Embratel?". E propôs: "Privatiza. Mas por um bom preço, 'please'." Texto Anterior: Planalto não recebeu despacho Próximo Texto: Covas corta nove mil cargos de chefia na administração direta Índice |
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