São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996 |
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Cantor comemora aniversário em SP Paulo César Pinheiro mostra suas 'raízes' NÁDIA GONZAGA
"Já virou tradição. Há cinco ou seis anos eu comemoro meu aniversário fazendo show aqui", diz. O "caçula" da geração de Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso, como ele diz, lembra como surgiu a parceria com Baden Powell, que conheceu por causa de seu amigo, João de Aquino, primo de Baden. "Ele chegou, me passou um samba e disse: 'Faz aí!' Ele já era famoso, era o parceiro do Vinicius... Eu me assustei, fiquei com medo, mas ele foi tão veemente, que acabei fazendo". O resultado desta "proposta" foi "Lapinha", ganhadora do Festival da Record, interpretada por Elis Regina, em 1968. Seus intérpretes favoritos são "Elis, que me lançou, Eliseth Cardoso, que foi minha madrinha de casamento, e Clara Nunes, que foi minha esposa". Neste show, ele vai cantar além de suas composições, músicas de pessoas que ele considera suas influências musicais. Acompanhado por Maurício Carrilho (violão), vão estar Ataulfo Alves, Mirabor (Pinheiro cantarola: "Você pensa que cachaça é água? Cachaça não é água não..."), Monsueto e outros. "Assim, o público vai ficar sabendo de onde eu vim, quais são as minhas origens", diz. Pinheiro terminou recentemente, junto com Carlos Lyra, a trilha sonora do filme "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Carlos Thiago. Mais uma notícia: a gravadora EMI-Odeon deve relançar em CD os dois discos que surgiram do show "O Importante é que a Nossa Emoção Sobreviva", com Eduardo Gudin e a cantora Márcia, e que ficou em cartaz durante três anos no Rio e São Paulo nos anos 70. Show: Paulo César Pinheiro Onde: Vou Vivendo Bar (av. Pedroso de Morais, 1.017, Pinheiros, tel. 211-3775) Quando: hoje e amanhã, às 22h Quanto: R$ 15,00. Ingressos em domicílio Texto Anterior: Freddy Cole descobre "Manhã de Carnaval" Próximo Texto: Riofilme vai investir R$ 8 milhões em 96 Índice |
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