São Paulo, quarta-feira, 1 de maio de 1996
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Advogada acha pena injusta

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Por achar injusta a pena de 309 anos, a advogada de defesa Sandra Bossio protestou por novo júri para as penas acima de 20 anos. Ela alega que seu cliente foi condenado por crimes que não cometeu.
"A sentença foi injusta. Ele (Emmanuel) vai pagar por uma participação que não teve. Ele ficou no carro na Candelária, segundo o próprio Cunha (assassino confesso). Ele confessou um homicídio e foi condenado por seis homicídios duplamente qualificados. Temos direito a recorrer", disse.
A atuação da advogada de defesa foi criticada. Ela admitiu a falta de prática: "Estou aprendendo".
Durante o discurso final aos jurados, ela gastou mais da metade do tempo tentando convencer o júri de que não sabia da participação de Emmanuel.
Depois, pediu: "Não chacinem esse homem". A estratégia provocou risos no plenário.

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