São Paulo, segunda-feira, 6 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
O dissimulado Secretário de Transportes do governo Newton Cardoso em Minas Gerais, o ex-deputado José Geraldo Ribeiro, um dos "anões" cassados pela CPI do Orçamento, ganhou o apelido de "Quinzin". Trata-se de uma corruptela de "quinzinho" -alusão a uma suposta percentagem que, segundo a oposição, compunha o custo de obras públicas. Durante sessão da Assembléia Legislativa, o líder do PDS, Samir Tannus, resolveu ironizar o secretário. Chamou-o várias vezes de Joaquim Geraldo Ribeiro. Irritado, o deputado João Batista (PMDB) pediu um aparte: - O secretário é um homem probo. O nobre colega não sabe o que fala. Não sabe nem sequer o nome do secretário, que não é Joaquim, mas José. - Uai! Não é Joaquim não - Tannus se fez de desentendido. - Não - gritou João Batista. Era a deixa que Tannus queria: - Uai! Por que é então que vocês chamam ele de Quinzin? Texto Anterior: A faca e o queijo; Pelas beiradas; Tudo pelos votos; Troca de embalagem; Presidente psicólogo; Vida de oposição; Meio a meio; Sintonia fina; Hora de gastar; Pelo mínimo; A conferir; Oposição da oposição; Divergência flagrante; Apoio inesperado; Próprio veneno Próximo Texto: Sociólogo quer estatística sem intervenção do Estado Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |