São Paulo, quarta-feira, 8 de maio de 1996 |
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Sindicato resiste a convocar greve geral
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
"Os dirigentes não querem discutir com os trabalhadores o momento correto de fazer a greve. Estão receosos de não serem bem aceitos por causa do desemprego", afirmou o presidente da Confederação dos Metalúrgicos da CUT, Heiguiberto Guiba Navarro. Ele disse que não percebeu "firmeza" na preparação da mobilização no Estado de São Paulo. "O movimento está forte no Rio Grande do Sul, por exemplo." Também para o presidente do Sindicato dos Bancários, Ricardo Berzoini, a greve simplesmente não está sendo preparada. "Os objetivos não estão claros: é um protesto ou uma greve para abrir negociações com o governo?" Guiba e Berzoini acham que é possível a greve geral pelo emprego e aumento no mínimo. "A greve vai sair, só não sei quando", disse Guiba, que propõe final de maio ou início de junho. Para Vicentinho, pode ser que "um dirigente ou outro esteja inseguro, mas as instâncias da CUT estão dando resposta positiva à idéia de paralisação." Força e CGT Vicentinho convocou a Força Sindical e a Confederação Geral dos Trabalhadores para discutir greve geral. A reunião está marcada para amanhã, na sede da CUT. "Se a Força Sindical vai fazer greve até com empresários, por que não com a CUT?", disse Guiba. Texto Anterior: Principal executivo sai da TVA Próximo Texto: "Não há razão", diz Paiva Índice |
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