São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996
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São maníacas por limpeza

DA REPORTAGEM LOCAL

Não há amor que resista a uma namorada com mania de limpeza. Essa é a opinião dos homens que preferem estar sozinhos a levar uma vassourada no pé.
"Deus me livre!", diz o administrador de empresas Ricardo Mendes, 36, que cansou de ser "varrido" pela namorada.
"Ela era do tipo que dava petelecos no sofá, para tirar a poeira, e, quando havia alguém bebendo água, ficava esperando do lado para lavar o copo."
A namorada de Mendes exigia também que as visitas tirassem os sapatos para entrar na casa dela. "Era um constrangimento horrível. Ela olhava feio para as pessoas que já tinha ido lá e não tiravam os sapatos. Como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo", conta.
O dublador Guilherme Lope, 36, conta de uma ex-namorada que o fazia se sentir como um elefante em uma loja de cristais.
"Eu não podia tocar em nada. Se eu estava fumando, por exemplo, ela vinha e tirava o cinzeiro para limpar. A cada nova cinza, uma nova limpada."
Guilherme diz que deu vários avisos à namorada, até que um dia saiu para comprar cigarros e nunca mais voltou. "Cansei de dizer que queria uma namorada, não uma faxineira", lembra.

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