São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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Telebrás prevê mudança em 97
CARLOS ALBERTO SARDENBERG
Esse é o cronograma com o qual trabalha o Ministério das Comunicações, conforme informou ontem o presidente da Telebrás, Fernando Xavier Ferreira. O executivo, que participou do 8º Fórum Nacional de Debates, no Rio, disse que não há nada definido em relação à privatização das empresas telefônicas estaduais. Bandas A e B Depois de aprovada a legislação, em no máximo 60 dias o governo colocará em consulta pública a regulamentação do setor e os editais de concessão de licença para a exploração de celulares na banda B. A banda A continuará sendo operada pelas "teles" estatais, como ocorre no momento. Haverá, portanto, uma concorrência entre as estatais e as privadas, mas apenas por algum tempo. Segundo o presidente da Telebrás, as atuais "teles" deverão separar a parte que opera celulares, até dois anos depois de aprovada a legislação do setor. E aí todo o sistema poderá ser privatizado. Ainda pelo cronograma do ministério, até outubro deste ano, estarão saindo os editais e regulamentos. O país será dividido em áreas e todas serão licitadas ao mesmo tempo. É possível que, no final deste ano, já se conheçam as companhias vencedoras. Como a a construção e instalação as estações leva cerca de nove meses, calcula Ferreira, no segundo semestre de 1997 as companhias privadas já poderão estar operando seus celulares. Telefonia convencional Quanto às empresas da Telebrás que operam a telefonia convencional, as regras de privatização poderão estar definidas no segundo semestre deste ano. Segundo Ferreira, o objetivo final do Ministério das Comunicações é a privatização de todo o setor. Mas não há compromisso com prazos ou modelos. Na sua avaliação, há espaço para todos. Na telefonia celular, Texto Anterior: Motta vence e vai controlar o mercado Próximo Texto: Privatização cria paradoxo Índice |
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