São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996
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Governo quer realocar pessoal

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A criação da jornada de trabalho de quatro horas -hoje, as jornadas são de seis e oito horas- será opcional e não será adotada em todos os órgãos públicos.
O objetivo é permitir aos servidores públicos de algumas áreas optar por trabalhar menos e receber um salário menor.
A medida poderia ser adotada, por exemplo, para os marceneiros e encanadores de alguns ministérios, que dificilmente têm trabalho todos os dias. Deve representar economia de R$ 1 bilhão ao ano.
O governo também pretende adotar um programa de realocação de funcionários. Dados do Mare (Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado) indicam que 27% dos 565 mil servidores estão no Rio de Janeiro e nos ex-territórios federais.
A secretaria-executiva do Mare, Cláudia Costin, disse que o governo poderia realocar funcionários excedentes, mas muitos não querem mudar de cidade ou Estado.
No ano passado, o Mare conseguiu realocar sete mil servidores públicos de ministérios extintos.
Constin disse que há excesso de servidores em algumas áreas e falta em outras. Mas não é possível fazer uma simples realocação, porque nem sempre os servidores em excesso preenchem os requisitos técnicos necessários para o cargo que está vago e, em outras situações, não querem mudar de Estado.
Os técnicos do Mare ainda estão fazendo um levantamento das necessidades de pessoal nos Estados para realocação.

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