São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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Estudante desiste de ir à escola na Liberdade; Operadora fica em dúvida sobre greve; Autônomo pega táxi, trem e ônibus; "Acho que me ferrei", diz cartorária Estudante desiste de ir à escola na Liberdade A estudante Michele Rando, 15, desistiu de ir à aula quando viu que a estação Santana do metrô estava fechada. Ela mora no bairro e usa o metrô para ir até a escola, que fica na Liberdade (região central). "Não sei nem como chegar ao colégio de ônibus. Vou voltar para casa", afirmou a garota. Operadora fica em dúvida sobre greve A operadora de telemarketing Ruth Araújo, 32, chegou à estação Santana (zona norte) às 5h30. "Fiquei na dúvida se ia ou não ter greve." Ao se deparar com a estação fechada, ligou para o trabalho avisando que se atrasaria. "De metrô, chegaria às 6h, mas agora, de ônibus, não chego lá antes das 6h30." Autônomo pega táxi, trem e ônibus O autônomo Célio Secundino, 29, se preparava às 5h40 para pegar um ônibus que fazia o trajeto do metrô até Santana. Todo dia ele pega trem, às 4h30, de Osasco (Grande SP), e depois o metrô. "Tive que sair mais cedo, às 4h, e pegar táxi. Agora vou ter que pegar um ônibus", afirmou. "Acho que me ferrei", diz cartorária A cartorária Doralice Silva, 43, sabia da greve, mas achou que o metrô ia funcionar nos horários de pico, entre as 6h e as 9h. "Vou ligar para o cartório para saber o que fazer, nenhum desses ônibus daqui serve para mim, teria que ir ao Ipiranga. Infelizmente, acho que me ferrei." Texto Anterior: Corretor passa mal no trânsito Próximo Texto: Ir em carroceria de caminhão sai por R$ 1; Técnica diz que outra greve foi mais fácil; Homem caminha 4 km para não pegar ônibus; Analista desiste de levar o irmão a estação Índice |
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