São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996
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Passagens deverão subir 23%

DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo o presidente do Metrô, Paulo Goldschmidt, a empresa vai avaliar o impacto do aumento do salário dos funcionários para decidir de quanto será o reajuste da tarifa do metrô.
O reajuste concedido ontem aos metroviários pelo Tribunal Regional do Trabalho -reposição salarial de 16%- não significa que o aumento das passagens será feito na proporção.
"O aumento da tarifa não é diretamente ligado ao aumento dos salários, o percentual pode ser diferente", afirmou o presidente.
"O último aumento da tarifa do Metrô foi em junho do ano passado, e ela precisa de um reajuste", afirmou Goldschmidt.
Junho A expectativa é que tanto as passagens de metrô como as de ônibus subam 23% na cidade de São Paulo até o dia 15 do mês que vem. Trens e ônibus intermunicipais também devem aumentar.
Com o reajuste, a tarifa do ônibus subiria de R$ 0,65 para R$ 0,80, e a do metrô, de R$ 0,80 para R$ 1,00 (valores arredondados).
O governo federal está tentando convencer Estado (que determina o preço do metrô) e prefeitura (responsável pelos ônibus) a segurar o valor das tarifas pelo menos até o dia 15 de junho, para amenizar o impacto sobre a inflação.
O objetivo do governo é tentar reduzir o impacto do reajuste das tarifas na inflação.

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