São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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Autogestão é alternativa de menor custo
GABRIEL J. DE CARVALHO
No Brasil, cerca de 11 milhões de pessoas são atendidas assim, informa o médico Roberto Cury, presidente da Abraspe, entidade que representa o setor (o governo fala em 7 milhões de usuários). O custo médio para as empresas que oferecem esse serviço aos funcionários, diz Cury, oscila entre US$ 400 e US$ 500 anuais por usuário, o que representa de US$ 33,33 a US$ 41,67 por mês. Ele lembra que neste mês os custos de todo o setor estão tendo uma pressão adicional, porque pagamentos a pessoas físicas sem vínculo empregatício (como um médico autônomo) voltaram a ser taxados pela Previdência. Empresas como Philips, Volkswagen, Moinho Santista, Banco do Brasil, Petrobrás e Cetesb, segundo ele, atendem a seus funcionários pelo sistema de autogestão. Como funciona Na autogestão, a própria empresa contrata hospitais, clínicas e médicos particulares, para que os serviços sejam reembolsados. A administração do sistema pode ser feita pela própria empresa ou por intermédio de terceiros. Há várias formas de repassar o custo para o funcionário, explica Cury. Algumas empresas assumem todo ele, que é considerado despesa operacional (para efeito tributário). O funcionário não tem qualquer desconto. Outras dividem o custo com o empregado, desde que este faça uso de algum serviço de saúde. Se consulta um médico ou faz uma operação em hospital contratado, a empresa arca, por exemplo, com 85%, e o funcionário, com 15%, descontados depois do salário. Também há empresas que optam por descontar um percentual fixo, todo mês, no holerite ou contracheque de todos os funcionários. Por exemplo, 2% do salário. No sistema de autogestão, afirma Cury, geralmente a cobertura é total, incluindo odontologia. "Para a empresa, a grande vantagem é dar tranquilidade ao funcionário e sua família." Texto Anterior: Abertura é inócua, avaliam seguradoras Próximo Texto: Autopeças querem crédito do BNDES Índice |
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