São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996
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Dispara o déficit comercial dos EUA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O déficit comercial dos Estados Unidos (exportações menos importações) atingiu US$ 8,9 bilhões em março, aumentando 26,7% com relação a fevereiro.
No mês as importações cresceram 0,8%, totalizaram US$ 77,7 bilhões, recorde histórico.
O governo havia previsto déficit de US$ 7,9 bilhões para março. O resultado, portanto, foi bem pior do que o esperado.
No entanto, calcula-se que o déficit comercial de 96 seja de US$ 103 bilhões, um pouco inferior aos US$ 111 bilhões do ano passado.
As exportações caíram 0,9% em março, totalizando US$ 68,9 bilhões.
Os setores com maior contração foram o automobilístico, o de autopeças e o de bens de consumo.
As importações se incrementaram sobretudo nos setores de bens de capital, ouro (não-monetário) e pedras preciosas.
O déficit só não foi ainda maior, pois as exportações norte-americanas de serviços bateram recorde em maio: US$ 18,9 bilhões.
O resultado de março foi mal recebido pelo presidente Bill Clinton. Trata-se de uma cifra que poderá ser usada por Bob Dole, candidato republicano à Presidência, durante a campanha deste ano.
O governo diz, porém, que os resultados desfavoráveis da balança comercial são consequência de fatores externos à economia norte-americana.
O déficit com o Japão aumentou 5,5% em março, alcançando US$ 4,1 bilhões.
Já com a China, os Estados Unidos conseguiram diminuir o déficit em março (US$ 1,8 bilhão).
Mesmo assim, continua sendo o segundo pior desempenho bilateral dos Estados Unidos.

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