São Paulo, sábado, 18 de maio de 1996 |
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Bailarinos louvam velha escola
ANA FRANCISCA PONZIO
Artistas populares, os bailarinos e cantores de ópera garantem platéias cheias às recitais diárias do Teatro Maryinski, que costuma iniciar seus espetáculos as sete horas da noite. Nos encontros oficiais programados para apresentar os bailarinos do Kirov à imprensa brasileira, os talentos louvam a tradição transmitida pelos professores. "O Kirov tem o repertório clássico mais rico do mundo.", diz Diana Vischneva, 19. Embora a modernidade de coreógrafos como Balanchine e Jerome Robbins já não seja estranha ao elenco, a palavra de ordem é cultivar as obras tradicionais, como "Romeu e Julieta" e "Giselle". Coesos em torno das antigas obras-primas e ainda se valendo de uma técnica poderosa, o Kirov promete levar ao Brasil a autenticidade clássica que fez sua lenda. Quem sabe seja a última chance de ver o produto de uma escola que já foi única e que teima em resistir em meio às transformações políticas atingem a Rússia. (AFP) Texto Anterior: Ballet Kirov quer manter a tradição intocada Próximo Texto: Pinacoteca exibe Bahia de Pierre Verger Índice |
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