São Paulo, domingo, 19 de maio de 1996 |
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FGV cria banco de boas práticas urbanas
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
A FGV catalogou 630 programas executados por governos municipais e estaduais, além de uns poucos dos poderes Judiciário e Legislativo. É uma espécie de "off-Habitat 2" -o encontro da ONU sobre problemas urbanos. Entre os inscritos, estão programas selecionados pela ONU, mas há também iniciativas até então desconhecidas fora do local onde são aplicadas. Os programas abrangem 46 áreas, tão distintas como educação e trânsito, participação popular e urbanismo. O objetivo é descobrir inovações locais, disseminar o que está indo bem na administração pública e aumentar o estoque de conhecimento sobre experiências alternativas em gestão pública, diz o diretor do programa, Peter Spink. Marta Farah, a outra diretora, diz que o programa ainda está muito embrionário, mas já acha possível notar, pelos exemplos inscritos, o início de um movimento de mudança da cultura política: "Há uma ruptura das práticas clientelísticas". Fundação Ford Uma comissão ampliada escolherá 20 finalistas, dos quais sairão os cinco projetos vencedores. Esses receberão R$ 10 mil. Os outros 15 ficarão com R$ 3 mil cada. O prêmio segue as linhas gerais de um projeto semelhante bancado pela Fundação Ford nos EUA. A mesma fundação co-patrocina o prêmio no Brasil. O que surpreendeu os organizadores foi o número alto de inscritos -cerca da metade das inscrições no prêmio americano. O toque brasileiro foi o timing das inscrições. Até a véspera do prazo final de entrega dos formulários, não chegava a cem o número de inscritos. No último dia, o fax não parava de "cuspir" programas, conta Vivianne Alessio, coordenadora-executiva do programa "Gestão Pública e Cidadania". Tiveram que prorrogar o prazo por três dias. Texto Anterior: Piauí joga água fora Próximo Texto: PT e PSDB têm mais aprovados Índice |
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