São Paulo, segunda-feira, 20 de maio de 1996 |
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Conheça duas versões para a morte Versão comum 1. Por volta das 19h45, um segurança de Carlos Marighella inspeciona a al. Casa Branca, vê que o Volks 1969 de cor azul com os frei Fernando e Ivo está à frente do número 806 e não nota nada de anormal 2. Marighella, com uma peruca de mulher cortada à altura da orelha, chega por volta das 20h a pé ao local, vindo da al. Lorena. Carrega uma pasta de plástico preto 3. Seis policiais estão sob a lona em uma caminhonete com o cão Átila. O delegado Sérgio Fleury e uma investigadora e outro casal de policiais fingem namorar dentro do Chevrolet Bel-Air 1955 de cor vermelha e pérola Versão de militantes da ALN 4. Com o frei Ives ao volante e frei Fernando ao seu lado, Marighella entra no Volks pela porta da esquerda e senta atrás 5. Os frades saem correndo do carro, deitam no chão enquanto os policiais começam a atirar. Marighella é atingido por quatro tiros, um dos quais no peito Versão dos frades 4a. Quando Marighella está no meio da rua, os frades saem do carro e ficam deitados no chão. Fleury e policiais começam a atirar. Marighella tomba no meio da rua 5a. O corpo de Marighella é colocado no Volks dos frades para comprometer a imagem da ala progressista da Igreja Católica Versão comum 6. A investigadora Estela Morato é atingida na cabeça por tiros dos policiais e morre dois dias depois. O delegado Rubens Tucunduva é ferido na perna. O protético alemão Friederich Rohmann, que furara sem querer o cerco com seu Buick 1951 preto, é morto com uma rajada de metralhadora Texto Anterior: Havia infiltração, diz delegado Próximo Texto: Ação envolveu 29 policiais e 7 carros Índice |
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