São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996 |
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Acordo da Venezuela com o Mercosul tem apoio do Brasil Presidente venezuelano encerra visita de quatro dias amanhã DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A Venezuela e o Mercosul podem assinar acordo de livre comércio ao fim deste ano, disse ontem, em Brasília, o presidente venezuelano, Rafael Caldera.Caldera chegou ao Brasil no domingo à tarde para uma visita de quatro dias. Ontem, se encontrou com o presidente Fernando Henrique Cardoso. Essas negociações vão ser a prioridade do Mercosul no próximo semestre, segundo o embaixador do Brasil em Caracas, Clodoaldo Hugueney Filho. Em junho, o Brasil passa a exercer a presidência rotativa do Mercosul (Mercado Comum do Sul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). Hoje, é presidido pela Argentina. Segundo Hugueney, as negociações com a Venezuela deverão ser mais fáceis do que com o Chile, que deve fechar um acordo com o Mercosul em junho, depois de 18 meses de acertos. O acordo de livre comércio prevê a redução progressiva de taxas de importação até zero. Os países do Mercosul mantêm entre si, além disso, uma união aduaneira, com alíquotas comuns para importações de outros países. Brasil e Venezuela têm outros pontos de interesse em comum na área energética. A Petróleo da Venezuela e a Petrobrás estudam a criação de uma empresa para explorar petróleo em conjunto. A Venezuela é o terceiro fornecedor do combustível ao Brasil. Além disso, os venezuelanos querem vender energia hidrelétrica para Roraima e Amazonas, aproveitando o excedente da usina de Guri, no sul do país. Amanhã, Caldera vai para Manaus (AM) e, no mesmo dia, retorna para a Venezuela. Texto Anterior: PSDB e PFL discutem aliança Próximo Texto: Governistas avaliam pesquisa Índice |
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