São Paulo, terça-feira, 21 de maio de 1996 |
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Presidente de Taiwan quer visitar China
JAIME SPITZCOVSKY
Seria o primeiro encontro entre os líderes comunistas e nacionalistas para discutir a reunificação. Mas a China rejeitou a idéia, dizendo que Lee Teng-hui não é sincero na proposta. O governo comunista acusa o presidente de sabotar a reunificação. Em 1949, os comunistas venceram a guerra civil. Os nacionalistas se refugiaram na ilha de Taiwan. O governo comunista pressiona por reunificação "acelerada", enquanto Taiwan exige eleições livres na China para voltar ao controle de Pequim. Lee Teng-hui repetiu a previsão de reunificação no século 21 e sua intenção de aumentar a participação de Taiwan no cenário internacional. A estratégia desafia Pequim, que busca impor isolamento diplomático à "ilha rebelde". 'Plano secreto' O governo comunista afirma que Lee articula "plano secreto" para levar a ilha à independência. "No futuro, com a convocação de meu país e o apoio de seu povo, eu gostaria de embarcar numa jornada de paz para a China continental", afirmou Lee Teng-hui. Lee, que já governava desde 1988, após eleição presidencial indireta, foi reeleito no dia 23 de março com 54% dos votos. Lee não anunciou ontem fim da proibição de laços diretos com a China em comércio, transporte e comunicação, conforme exige o governo chinês. Embora Taiwan seja um dos principais investidores nas reformas pró-capitalismo de Pequim, os laços passam por uma terceira região, em geral Hong Kong ou Japão. Texto Anterior: EUA renovam privilégio da China em comércio Próximo Texto: Lituânia apreende material radioativo; Peru teme eleição de populista no Equador; Bomba explode em escritório do FBI Índice |
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