São Paulo, sábado, 25 de maio de 1996
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Saúde precisa de US$ 17 bi em todo o mundo

Estimativa é de órgão da ONU

DANIELA PINHEIRO
ENVIADA ESPECIAL A PARIS

O Fundo de Populações das Nações Unidas estima serem necessários US$ 17 bilhões para investir de maneira satisfatória na área de saúde em todo o mundo.
Até o ano 2000, o Brasil precisaria aplicar US$ 615 milhões para aprimorar seus programas de saúde.
O valor é maior do que o ideal a ser destinado para oito países do norte da África -incluindo Egito, Somália e Marrocos-, no mesmo período.
As informações foram divulgadas ontem em Paris pelo diretor de comunicação do fundo, Stirling Scruggs.
Segundo ele, os programas de saúde reprodutiva da mulher e os planos de educação sobre a área seriam os mais beneficiados com os recursos. "Mais da metade do dinheiro poderia vir dos países desenvolvidos que investem em programas para a saúde em nações em desenvolvimento", disse.
América Latina
No âmbito da América Latina, os maiores investimentos deveriam ser feitos no Brasil, devido à sua extensão territorial.
A Colômbia é o segundo país que mais precisa de recursos para a saúde -cerca de US$ 128 milhões.
Em seguida, aparecem a Argentina (US$ 123 milhões) e o Peru (US$ 84,6 milhões). Resguardado o tamanho dos países, a melhor situação é a do Chile, que precisaria de US$ 41 milhões.
Apenas a China e a Índia sinalizam precisar de mais de US$ 8 bilhões. Na maioria dos países, os investimentos necessários aumentam até o ano de 2015.
Uma das exceções é a Rússia. De acordo com levantamento feito pelo fundo, nos próximos quatro anos, o país precisará de US$ 472 milhões. No entanto, a partir do ano de 2010 até 2015, as aplicações caem para até US$ 461 milhões.

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