São Paulo, sábado, 25 de maio de 1996
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Reitores oferecem 7,6% de aumento

DENISE MOTA

DA REPORTAGEM LOCAL

USP, Unicamp e Unesp ameaçam parar por tempo indeterminado

Professores e funcionários da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista) se reuniram ontem com reitores das três universidades para negociar aumento salarial.
Os servidores reivindicam reajuste de 56%. O índice corresponde à inflação dos últimos 12 meses, calculada pelo Dieese (33%) mais reposição das perdas salariais decorrentes do Plano Collor (18%).
O Cruesp (Conselho de Reitores de Universidades Estaduais Paulistas) ofereceu 7,63% de reajuste, referentes à inflação.
O último reajuste salarial dos professores, de 10%, aconteceu há um ano.
Os sindicatos se reuniriam na noite de ontem e durante o fim-de-semana para analisar o resultado da negociação e decidir se vão parar ou não.
A assembléia dos professores da Unicamp será na próxima segunda-feira, às 12h, no campus da universidade.
Paralisação
Ontem, na USP, houve paralisação de todos os professores. Os funcionários também não trabalharam, com exceção do Instituto de Química.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Unicamp, a presença de professores na universidade foi normal ontem. 70% dos funcionários teriam parado.
Na Unesp, houve paralisação nos campi de Araraquara, Bauru, Presidente Prudente, Marília e Assis. Em Ilha Solteira, a adesão foi parcial.
Colaborou a Folha Sudeste

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