São Paulo, sábado, 25 de maio de 1996
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AMB apresenta documentos

JACQUES CONSTANTINO
DA REPORTAGEM LOCAL

A AMB (Associação Médica Brasileira) divulgou ontem os documentos com os quais pretende demonstrar que os reajustes nos honorários e serviços médicos não são os principais responsáveis pelos aumentos nos planos de saúde.
Antonio Nunes Nassif, presidente da AMB, disse que o reajuste médio de 42,65% nos serviços médicos só teria um peso de 9,20% no aumento das mensalidades.
Nesse percentual estaria incluído o aumento sugerido pela AMB de 95% nos preços das consultas (de R$ 20 para R$ 39).
"Mesmo com os reajustes, a participação dos honorários médicos nos custos das empresas é de apenas 21,59%", afirmou.
Nassif disse não acreditar que as empresas de saúde vão conceder os aumentos aos médicos.
Quando a consulta custava R$ 20, os convênios pagavam R$ 16, em média."
Negociação
O presidente da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), Arlindo de Almeida, disse que orienta os convênios a não seguir a tabela da AMB.
"Recomendamos às empresas que negociem os aumentos com os médicos", disse.
Almeida afirmou que os reajustes estabelecidos pela AMB são os principais responsáveis pelos aumentos nas mensalidades.
"Se as empresas respeitassem integralmente as tabelas, os aumentos seriam ainda maiores".

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