São Paulo, segunda-feira, 27 de maio de 1996
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Viagem de volta 'dói' mais para quem vai à Inglaterra

Estudantes aprovam Londres, mas 'sentem saudades de casa'

PAULA MEDEIROS DE OLIVEIRA
ENVIADA ESPECIAL A LONDRES

Depois de sete anos de aulas de inglês em escolas particulares e duas tentativas frustradas no vestibular para medicina, Erica Paulino, 20, acabou em Londres.
Assim que desembarcou, percebeu que os anos e dinheiro investidos em livros de gramática só foram suficientes para "entender o que eles (os ingleses) diziam".
Após duas semanas na cidade, o inglês "já tinha melhorado bastante", na avaliação da estudante. "Quando percebi, estava sonhando nessa língua", conta ela.
Londres foi a preferida, entre todas as cidades de língua inglesa que poderiam ter sido sede do seu aprendizado, "porque achei que a cidade era a minha cara", diz.
Deixando de lado a saudade que sente da família, Erica está "adorando" a experiência. Está gostando tanto que as 12 semanas que havia programado ficar podem se transformar em seis anos. "Isso, se eu conseguir passar nos exames para cursar medicina por aqui."
Maria Eugênia Simões de Mathis, 18, escolheu Londres seguindo a dica de uma amiga. "Estou morando na casa da mesma família que a hospedou", conta.
Eugênia chegou preparada para ficar três meses na Inglaterra. Depois de 14 dias, estava entusiasmada com a idéia de continuar e estudar psicologia, "mas sinto muita saudade de casa".

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