São Paulo, quarta-feira, 29 de maio de 1996 |
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Cingapura pode sofrer 1º reajuste Secretário diz que os custos aumentaram FABIO SCHIVARTCHE
O secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Lair Krahenbuhl, anunciou na manhã de ontem uma possível elevação entre 10% e 12%, a primeira desde a implantação do projeto, em dezembro de 1994. À tarde, o prefeito Paulo Maluf negou. Hoje, os moradores pagam R$ 57 por mês (módulo básico) à prefeitura. A quitação demora 20 anos. O contrato assinado com os moradores estabelece que o valor da prestação não pode ser reajustado nos primeiros 12 meses. Krahenbuhl desconhece o número de módulos inaugurados desde julho de 95, mas garante que o acordo será respeitado. O Projeto Cingapura prevê a verticalização de favelas, com a construção de prédios nos locais ocupados por barracos. Krahenbuhl participou da entrega de 120 novos apartamentos no Parque Novo Mundo (zona norte), na manhã de ontem. "Não será um aumento, mas uma atualização de custos." Segundo ele, estão sendo feitos estudos junto à secretaria de Finanças para determinar o novo valor. A maior parte dos beneficiados pelo projeto vivia em palafitas da favela Novo Mundo, construídas sobre um córrego não canalizado. O projeto deve atender a 540 famílias de quatro favelas da região. Já foram inaugurados 17 prédios e dez estão em construção. Maluf ressaltou que a prestação do Cingapura nunca sofreu aumento, mas garantiu que o preço não subirá. A vereadora Tereza Lajolo (PT), 49, vice-presidente da Comissão de Política Urbana, solicitará a presença do secretário na Câmara para explicar o possível aumento da prestação. Texto Anterior: É apoio técnico, diz prefeitura Próximo Texto: Erundina 'apóia' projeto Índice |
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