São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 1996
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Professores da USP decidem que ficam parados até 3ª feira

Assembléia na semana que vem delibera se greve continua

DENISE MOTA
DA REPORTAGEM LOCAL

Os professores da USP (Universidade de São Paulo) decidiram paralisar atividades até terça-feira.
A decisão foi tomada ontem, em reunião promovida pela Adusp (Associação dos Docentes da USP). Na terça-feira, os professores realizam nova reunião para decidir se continuam em greve.
Os docentes haviam marcado paralisação para ontem, mas a adesão no campus foi parcial.
Na Faculdade de Filosofia, os professores pararam. Os estudantes do terceiro ano de psicologia também não tiveram aula.
Em algumas unidades, como a FEA (Faculdade de Economia e Administração) e a ECA (Escola de Comunicações e Artes), poucos professores pararam.
"Apóio a greve, o problema é que cada professor faz o que quer. Alguns vêm, outros não", disse Melina Anthis, estudante de Artes Cênicas.
"É difícil as unidades aderirem no primeiro dia", afirmou o presidente da Adusp, Marco Brinati.
Os funcionários da universidade estão trabalhando. Hoje, às 12h30, eles fazem uma assembléia geral para definir se entram em greve a partir de segunda-feira.
Os funcionários e professores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) fazem assembléia hoje para decidir sobre a continuidade da greve.
Alunos, professores e funcionários realizam ato público hoje, a partir das 13h, no largo da Catedral, região central de Campinas.
A Adunicamp (Associação dos Docentes da Unicamp) informou ontem que cerca de 70% dos professores estão paralisados e 10 mil alunos estão sem aulas.

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