São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 1996
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Economia dos EUA dá sinais de força

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O debate sobre o futuro da economia norte-americana ficou ontem ainda mais inconclusivo.
E o Departamento de Comércio anunciou que a economia cresceu 2,3%, levando o PIB a US$ 6,82 trilhões no primeiro trimestre.
O resultado é inferior aos 2,8% estimados no relatório divulgado no mês passado.
Ou seja, os sinais continuam indicando crescimento vigoroso, mas não exagerado.
Ajuste
A correção para baixo na taxa de crescimento econômico deve-se à revisão dos dados relativos a estoques.
Estoques mais baixos são um sinal de que será preciso encomendar mais à indústria se o consumo continuar elevado.
A redução dos estoques no primeiro trimestre é a primeira de que se tem registro nos últimos quatro anos.
O consumo, que corresponde a dois terços da economia norte-americana, elevou-se em 3,6% no primeiro trimestre, o crescimento mais rápido em quase três anos.
Mercado
As principais empresas de análise financeira de Wall Street não esperavam nenhum ajuste no índice de crescimento econômico.
A notícia foi mal recebida pelos investidores. Pela manhã, a Bolsa de Nova York chegou a cair 50 pontos.
A redução da taxa de juros de longo prazo (30 anos), porém, fez com que a Bolsa se recuperasse e fechasse com alta de 0,35%.
O rendimento dos títulos do governo com prazo de 30 anos passou de 6,94% para 6,92% ao ano.

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