São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 1996 |
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'Jurada' não tem vida
INÁCIO ARAUJO
Logo em seguida, começa a ser pressionada por um tipo misterioso, o Professor (Alec Baldwin). Ele quer que ela vote pela inocência do réu (notoriamente culpado), sob pena de ter seu filho morto. O Professor é a cara de Baldwin: o psicopata delicado e sedutor de sempre. Annie é a cara de Demi Moore: a musa dos malfeitores. Com esse material, o diretor inglês Brian Gibson faz o que pode: mantém o suspense em torno do destino da garota. Mas esse destino não chega a nos interessar, assim como o de seu algoz. São seres que só existem na convenção e não parecem nada interessados em ser mais do que isso. "A Jurada", por opção de fotografia ou má copiagem, é um filme inadequadamente escuro. No mais, entra por um olho e sai pelo outro: não incomoda, não inquieta, não revolta, não entusiasma. É bom para ser lançado em vídeo. Enfim, é um título que não honra a filmografia do produtor Irwin Winkler, cujo nome está associado, entre outros, a vários filmes de Martin Scorsese. (IA) Filme: A Jurada Produção: EUA, 1996 Direção: Brian Gibson Com: Demi Moore, Alec Baldwin, Joseph Gordon-Lewitt, Lindsay Crouse Onde: Belas Artes/Aleijadinho, Gazeta, Center Iguatemi 2, Eldorado 1 e circuito Texto Anterior: Clichê move 'Desafio' Próximo Texto: Gere é otário do filme Índice |
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