São Paulo, sexta-feira, 31 de maio de 1996
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Camada de ozônio vai voltar a crescer

DA REPORTAGEM LOCAL

O nível das substâncias que degradam a camada de ozônio está em declínio. Isto é, em alguns anos deve aumentar a camada desse gás que envolve a Terra e a protege de radiações nocivas do Sol.
A conclusão é de um estudo publicado hoje na revista "Science" por pesquisadores da Administração Nacional de Oceanos e da Atmosfera dos EUA (Noaa).
A destruição da camada de ozônio é devida a gases como os CFC (clorofluorcarbonos), por exemplo, utilizados em refrigeradores.
Foi o primeira registro de uma medida declinante desde que começou a produção dos CFCs.
Para conhecer o ritmo provável de destruição do ozônio, os pesquisadores mediram a quantidade de cloro, bromo e flúor na atmosfera. Esses elementos aumentam a velocidade das reações que destroem o ozônio.
Stephen Montzka e sua equipe descobriram que a concentração desses elementos químicos na atmosfera atingiu seu pico em 1994: 3.025 partes por trilhão.
Em 1995, a concentração baixou cerca de 25 partes por trilhão. Em 1989, ela cresceu 110 partes por trilhão. Entre 1990 e 1992, ela crescia anualmente 60 partes por trilhão.
Segundo os pesquisadores da Noaa, a camada de ozônio aumentar a partir de 1997. Sobre a Antártida, onde o ozônio teria sido quase completamente destruído, o início da recuperação deve demorar uma década.

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