São Paulo, domingo, 2 de junho de 1996
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Estranhos despertam fantasias

DA REPORTAGEM LOCAL

Transar com estranhos foi a experiência inesquecível dessas mulheres. Elas afirmam que o melhor, nesse tipo de relação, é poder soltar a fantasia e imaginar que estão transando com o homem ideal.
"Você olha para o cara e, na sua cabeça, ele se parece com um executivo. Ou um estivador, um padre... Quem decide é a gente", diz a produtora Mônica, 29.
"Depois da transa, ele até pode dizer quem é, mas também já não interessa mais. Tem gente que é para uma vez só", explica.
Para a bancária Viviane, 30, o melhor de transar com estranhos é fazer o que ela chama de "sexo animal". "Você mata a vontade como quem come uma feijoada, depois de um regime de um mês."
Viviane se lembra de um homem que conheceu à noite, no metrô de Londres. "Ele usava um casacão de couro preto e tinha a expressão de assassino de filme", conta.
"Estávamos com duas velhinhas no vagão. Elas saíram e eu fiquei. Deixei que ele me pegasse com força, nos beijamos e, na estação seguinte, saltamos. Ele me levou para baixo de uma ponte próxima dali. Gozamos em segundos."
Viviane se recompôs e tomou seu rumo. "Senti que estava ao mesmo tempo leve e quebrada, como se tivesse feito duas aulas de alongamento seguidas", diz.

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