São Paulo, segunda-feira, 3 de junho de 1996
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Filha de Naji Nahas casa em São Paulo

JOYCE PASCOWITCH
COLUNISTA DA FOLHA

Para quem esperava que seria festa do ano, da década ou qualquer coisa do gênero, acertou em cheio. O casamento da filha do empresário Naji Nahas, Nathalie, com Toufik Roufca, anteontem em cerimônia na Catedral Ortodoxa, começou sim como conto de fadas. E terminou em festa, grande festa black-tie, tipo daquelas que só se vê em fotos de revistas estrangeiras. No altar, o pai da noiva não conteve as lágrimas. Chorou de verdade -e ainda escutou da filha que ele era o melhor pai do mundo. Depois disso, só mesmo com muita comemoração. A festa, na casa de Sula e Naji Nahas, teve a cara dos noivos -lindos, aliás. Champagne rosé -fina e rara-, nada de Taitinger, Moet Chandon ou Veuve Clicquot, as francesas mais comuns em festas de poderosos. Vinho Château Ducru-Beaucaillou, safra 82, tão bom que raramente seria servido em festa de tantos convidados -aproximadamente 500. Caviar iraniano em todas as mesas -o jantar era sentado. Quem quisesse se servir, à vontade. Orquestra suspensa nos jardins do château da rua Guadalupe, com jabuticabeiras e outras árvores engalanadas para a ocasião. Enfeitando os salões, sheiks vindos em condução própria -jatos cinco estrelas-, políticos -como Paulo Maluf e seu pupilo, Celso Pitta, o senador Gilberto Miranda-, empresários e mulheres lindas, maravilhosas, receita infalível para qualquer ocasião. Brilhantes, então, a granel -mas só os enormes. Banqueiros não deram o ar da graça, mas Omar Sharif, amigo do pai da noiva, sim. Ele rodopiou como poucos na pista de danças, com conjunto ao vivo e o cantor Emilio Santiago de lambuja. No final da festa, ninguém virou abóbora. Convidados encantados e noivos, ou melhor, marido e mulher, seguindo para Washington, onde vão morar, felizes para sempre.

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