São Paulo, sábado, 8 de junho de 1996 |
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IRA afirma estudar novo cessar-fogo Fórum sobre paz começa 2ª IGOR GIELOW
No seu terceiro comunicado à imprensa britânica em uma semana, o IRA afirmou que está disposto a estudar uma suspensão em sua campanha de ataques com bombas -recomeçada após 18 meses em fevereiro, com uma explosão na zona das docas de Londres. Ontem, cinco pessoas suspeitas de ligação com o ataque de fevereiro foram presas no Reino Unido. O anúncio do grupo terrorista ocorre às vésperas do começo das negociações de paz na Província. Em eleição ocorrida último dia 30, foi definida uma assembléia de 110 membros. Dela, 20 vão sentar à mesa depois de amanhã. O problema é que os assentos para o Sinn Fein, partido católico republicano ligado ao IRA, estão vazios. O partido obteve 15% dos votos válidos, recorde histórico, e elegeu 17 membros da assembléia. Mas não pode indicar representantes para o fórum se o IRA não declarar novo cessar-fogo. Estratégia Durante a semana, o IRA havia feito comunicado dizendo que não iria entregar suas armas antes de um acordo político. Isso irritou o premiê britânico, John Major, e reforçou os protestantes unionistas -partidos que querem a permanência da Irlanda do Norte no Reino Unido. A estratégia do grupo, alternando declarações favoráveis e negativas, é testar os limites de Londres em suas concessões. O Sinn Fein e o IRA, na realidade, ainda esperam que Major libere o partido para as conversações sem um cessar-fogo. Porém, para os unionistas, isso é inaceitável, e é provável que um anúncio do IRA seja feito no último minuto para permitir a presença do Sinn Fein nas negociações. Antes de um eventual cessar-fogo, teme-se que o IRA possa cometer um último atentado. Texto Anterior: Programa de governo do Likud prevê mais assentamentos Próximo Texto: Ex-nazista cai de terraço de hotel ao tentar fugir de testemunho Índice |
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